domingo, 13 de março de 2011

Avril Lavigne cresceu e eu gosto disso

Imagem de 1.bp.blogspot.com
O novo álbum de Avril Lavigne devia ter chegado aos nossos ouvidos mais cedo, mas foi interrompido por problemas pessoais da cantora, que se separou do vocalista do Sum 41, Derrick Whibley. Mas agora, depois de dois anos e meio de muito trabalho, a espera acabou e Goodbye Lullaby está à venda. Após ouvir e ver o clipe do primeiro single, "What the Hell", vi que iria ter muito desse momento conturbado da vida de Avril no trabalho e não me enganei.

O disco começou bem. A primeira faixa, "Black Star", me conquistou pela melodia e letra doces. Não sei quem foi a inspiração dela, mas essa pessoa fez bem a canadense de 26 anos. O pouco que ela fala deixa claro isso. A partir do momento em que fui passando pelas 14 faixas percebi que aquela menina rebelde de "Complicated" cresceu. Aquele pop/punk de Let Go eventualmente foi se dissolvendo em Under My Skin e The Best Damn Thing e agora deu lugar ao simples pop. O cd, aliás, conta com produção de Max Martin e Shellback, dois caras que já trabalharam com boybands e cantoras como Pink e Britney Spears, ou seja, dá para entender a sonoridade. Lavigne também produziu algumas músicas, algo que nunca tinha feito antes.

No entanto, o pop do qual falo é menos animado do que esperava; ele é mais sombrio. Portanto, se você curtiu "What the Hell" - que traz um som bem similar ao de "Girlfriend" - já adianto: é a única que fará você pular. Canções como "4 Real", "Stop Standing There" e "Remember When" trazem uma Avril mais triste, com melodias mais lentas. O trabalho também traz uma música meio acústica, chamada "Darlin". A música "Alice", feita para o filme Alice (2010), também está presente no cd em uma versão extendida, e dá um ânimo maior ao mesmo.

Ouçam "Smile" e "Goodbye". A primeira tem um som parecido com o do single de estréia e é até meio punk, mas quando chega ao refrão dá uma desacelerada. A segunda é totalmente o contrário e é a música, que na minha opinião, resume o quarto trabalho de Avril Lavigne. Ela deu a entender que é uma despedida de seu agora antigo amor, Derrick, e também fecha o álbum, que depois segue com "Alice" como faixa escondida. Gostei da faixa e dela ter sido a última.

Conclusão? Avril mostrou que cresceu em Goodbye Lullaby. Apesar de ter sentido falta de hits como "Hot" e "My Happy Ending", reconheço que o disco teve muita influência do fim do casamento da cantora e foi até bom ver que aquela menina de boné e gravata de nove anos atrás é uma adulta completa hoje. Ela ainda terá muitas experiências, é claro, e espero que elas a levem a trabalhos como este, que trouxe algo novo em sua carreira, nunca visto antes. Como é bom ver as pessoas amadurecendo, não?

Fontes:
http://www.youtube.com/user/XXXBartusXX#p/u/0/tc1hBswoD-Y


http://en.wikipedia.org/wiki/Goodbye_Lullaby


http://www.avrillavigne.com/

:P

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