sábado, 21 de maio de 2011

Sonho de ver o McFly ao vivo realizado

Fala galeraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


Tom Fletcher - Imagem de Dani Pacheco
Ontem realizei um sonho de cinco anos atrás: ver o McFly ao vivo. Desde que fui apresentada por um amigo da época de colégio – tinha 16, 17 anos - virei uma grande fã do quarteto composto por Danny Jones, Tom Fletcher, Dougie Poynter e Harry Judd. Admito que a fase “amo vocês mais do que tudo nessa vida” durou cerca de dois anos, até o lançamento de Radio:active, em 2008. Depois da frustração com o show que devia ter acontecido em Belo Horizonte em maio de 2009, acabei perdendo a empolgação de antes e apenas aguardei o quinto álbum de inéditas como um outro qualquer de um grupo que gosto. A decepção que inicialmente tive com Above The Noise apenas contribuiu para meu desapego, mas com o tempo aprendi a me acostumar com o novo som dos rapazes, apesar de excluir completamente as primeiras faixas do álbum. Por isso, quando foi anunciado o show em BH não hesitei: garanti meu ingresso na hora (quer dizer, esperei passar o final de semana e acabei comprando no 2º lote).


Cheguei ao Chevrolet Hall por volta das 16h30, com apresentação marcada para começar às 21h. Mesmo com a antecedência, enfrentei uma fila bem grande. O maior problema não foi nem ter esperado quase quatro horas até abrirem os portões, mas a completa falta de organização. Não é possível que a equipe de segurança do estabelecimento não sabia que ia dar confusão na fila; isso era óbvio que ia acontecer, uma vez que a fila em que eu estava – que tinha um maior número de ingressos vendidos – estava na forma de um caracol triplo, sem nenhuma grade separando os fãs. Ou seja, assim que começasse a andar, sempre tem alguém que vai furar fila e foi exatamente isso que aconteceu. Todo mundo amontoou sobre a primeira fila, em função da ansiedade dos adolescentes presentes. Teve gritaria, choro e seguranças nervosos pedindo calma várias vezes. Gente, sinceramente, não adianta falar calma para uma menina de 14, 15 anos louca para ver os ídolos; ela vai correr e empurrar o que ver pela frente. É claro que algumas tentaram respeitar a ordem, mas é só uma violá-la que tudo vira uma bagunça. Nas próximas vezes, favor reforçar a segurança e vigiar as filas porque assim não tem condição. O show do Restart é amanhã, dia 22 e a histeria vai ser muuuito maior. Preparem-se.


Banda recebeu dezenas de camisas, ursos de pelúcia e roupas íntimas
Imagem de Dani Pacheco
Após entrar, esperei aproximadamente uma hora até o começo do show. Em um chevrolet Hall quase lotado, pois muitas pessoas se espremiam nas escadas e arquibancada, o McFly subiu ao palco ao meio de gritos histéricos e ensurdecedores – lembrando que os mesmos já estavam acontecendo na porta do local desde o período de tarde, até mesmo para pessoas que não tinham nada a ver com o evento, como alunos do colégio Marista Dom Silvério e motoristas de caminhão. Eu, com meus 21 anos e 11 meses de idade, me senti um pouco intimidada por aquele montante de meninas mais novas. Também não sinto toda aquela paixão que sentia antigamente, ficando apenas rindo da situação. Foi assim o show inteiro. Fiquei impressionada com o quanto o público sabia cantar todas as músicas, desde as do primeiro disco até o mais recente. Como a turnê brasileira é do último álbum, a maior parte da setlist era do mesmo. Eles abriram e fecharam o show com os singles “Party Girl” e “Shine a Light”, respectivamente. Creio que as únicas que não foram cantadas são “Foolish”, “I’ll Be Your Man” e “This Song”. Entre as antigas, as clássicas “5 Colours In Her Hair”, “All About You”, “Star Girl”, “Obviously” e “Transylvania”, além de “Corrupted”, “Falling In Love” e “P.O.V” (não vejo o porquê dos fãs gostarem tanto dessa canção). Minha grande surpresa, felizmente, foi “Smile”, uma faixa bem melosa, mas bonitinha, boa de ouvir. Foi uma das que agradou os pais e adultos presentes no Chevrolet Hall.

Admito que apenas “balancei o esqueleto” com as músicas antigas, mas foi um sonho realizado. Danny, Tom, Dougie e Harry são realmente simpáticos, brincalhões – Dougie, o caçula, é um bobo da corte - e muitos bons músicos ao vivo. Os arranjos, misturas e solos de guitarra que fazem especialmente para a apresentação são excelentes. A união que fizeram das românticas “All About You” e “Obviously” foi perfeita, apesar de ter faltado a parte final da última canção, que sempre envolve os presentes – a que mais estava aguardando, mas tudo bem. O McFly apenas perdeu pontos por não ter cantado a sempre agradora de público “Room On The Third Floor”. É o tipo de música que faz todos cantarem, pois seu refrão é bem simples: basta cantar “nananana nananana”.


Tom e Danny se divertem no palco - Imagem de Dani Pacheco
Desculpem-me o tamanho do post, mas era um show que esperei por muito tempo, então coloquei aqui todas as minhas impressões! Por hora valeu. Vamos ver se o próximo CD dos britânicos me conquista e eles voltem ao Brasil em breve. Quem sabe na próxima vez eu não os entreviste ou trabalhe na produção do show? Afinal, já vou estar formada em relações públicas e jornalismo! Vamos ver o que o futuro me aguarda.

Melhores do show: "That's The Truth", a ótima "I Need a Woman" e minha favorita, "Star Girl".

:P

2 comentários:

  1. esqueceu de falar q todos vestiam xadrez... =D

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  2. Eh verdade! Nunca vi tanto xadrez na minha vida. A-D-O-R-O! E esqueci de falar que também conheci umas fãs de McFly - beeem mais novas do que eu, diga-se de passagem - que foram super fofas com essa idosa aqui enquanto esperava você chegar da UFMG hehe

    :P

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