Ontem aconteceu a 27ª edição do Video Music Awards, vulgo VMA, em Los Angeles, Califórnia. E gente, tem tanta coisa para falar, que acho que vocês vão ficar com preguiça de ler este post. Porém, é meu trabalho de jornalista musical e fã de música. Posso adiantar que a premiação foi dominada por Lady Gaga e pelo relacionamento entre Taylor Swift e Kanye West.
Eminem abriu o evento com "Not Afraid" e depois juntou-se a Rihanna - com cabelos vermelhos - para a parceria de sucesso "Love The Way You Lie". Após a apresentação, o rapper foi embora, devido a agenda de shows, mas acabou levando, se não me engano, dois astronautas prateados para casa. Depois de Eminem, Chelsea Handler, comediante e hostess da noite, apareceu em um video (provavelmente já gravado) e foi "zuada" por Lindsay Lohan por estar "bêbada". Irônico, não? Finalmente, surgiu no palco com vários dançarinos, uma casa na cabeça - isso, uma casa - e ainda soltou um pombo que estava na garagem. Pelo menos tentou, já que ele voou para o colo de uma das mulheres ao lado de Chelsea. Felizmente, ele acabou voando pouco tempo depois.
Ellen Degeneres foi convidada a apresentar o prêmio de melhor cantora e foi aí que iniciou-se a noite vencedora de Lady Gaga. Aos 24 anos, ela estava, como sempre, com uma roupa bizarra. Desta vez, um vestido vermelho e dourado bem longo, um sapato esquisito com um mega salto e algo que lembrava uma pena na cabeça. Era um modelo da última coleção do estilista Alexander McQueen, falecido em 2009. No decorrer da noite, ela viria a receber de parte do elenco de Glee o astronauta de melhor canção pop, mas com outra aparência: vestido preto longo - não tão chamativo quanto o anterior - salto alto e uma espécie de arco com vários espetos pretos na cabeça. No final, Cher, também com um traje diferente, mas muito menos estranho, apresentou o prêmio de melhor video do ano e anunciou "Bad Romance" como o mais votado. Lady Gaga estava concorrendo por este e "Telephone"; ambos são ótimos, portanto, seria injustiça se não ganhasse. Este momento foi o ápice. Gaga seguiu em direção ao palco com um vestido de carne. É, carne! De verdade! Vejam aqui. Pura diversão! Até a bolsa era parecida. Foi uma cena memorável, não só pelo traje, mas também pelo encontro de duas artistas conhecidas por seus estilos bizarros de se vestir. Interessante.
Outros premiados da noite foram 30 Seconds To Mars, com melhor clipe de rock, e bem merecido. "Kings And Queens" é uma música linda e tem um video que faz jus à ela. Adoro ver aquele tanto de gente andando de bicicleta! Justin Bieber levou melhor revelação, mas era o esperado. Se o cantor tem apelo com o público feminino, pode saber. Achei engraçado quando anunciaram seu nome porque ele não sabia como chegar ao palco. Coitado.
Agora vamos às performances. A aguardadíssima apresentação de Justin Bieber não me convenceu. Ok, eu tomei antipatia dele após a entrevista que ele deu ao Pânico, admito. Porém, ele mostrou que não passa de um cantor com músicas boas. Ele consegue dançar, sim, e tocar bateria, mas não tem nenhum diferencial diante dos já conhecidos no ramo da música. Usher nos mostrou o que é um verdadeiro dançarino. Bieber está aonde está porque é bonitinho e sabe cantar músicas boas produzidas por outros. Por outro lado, não tem simpatia nenhuma, educação e talento para outras coisas.
Florence and The Machine foi legal demais! A cantora britânica não é de interagir tanto com o público; preocupa-se mais com a parte artística de seu trabalho. Mas não trata-se de algo bizarro como Lady Gaga; ela explora cores, cenários e maquiagem de forma leve, sem intenções de "causar". Pelo menos é o que eu penso. A canção "Dog Days Are Over" é incrível e provavelmente vai entrar na Billboard este semana. O próximo show seria o de Taylor Swift. Estranho vê-la com um semblante tão sério, mas que mostrou, em rede mundial, o seu perdão à Kanye West. Ela é realmente uma menina doce e capaz de produzir músicas boas e extremamente sinceras.
Show do Drake eu pulo; não gostei. Não é que ele é ruim, mas não me agradou a música. A performance seguinte foi quase perfeita, afinal, perfeição não existe. Bruno Mars começou cantando "Nothin' On You", depois emendou com a ótima "Airplanes", chamando ao palco Hayley Williams e B.o.B, e para finalizar, a baixinha se juntou à sua banda, Paramore, para um desfecho com chave de ouro: "The Only Exception". Três músicas cativantes e que se encaixam muito bem. Pouco tempo depois veio o Linkin Park com "The Catalyst", single de seu novo álbum que será lançado dia 14 de setembro. Não gostei da faixa. Ela inicia tem uma bela melodia, mas os vocais não conseguiram minha adesão no refrão. E, convenhamos, o refrão é a parte de destaque de grande parte das músicas.
Agora, a hora de falar da atuação de Kanye West. O que ele fez ano passado foi ridículo; imperdoável para alguns. Ele deixou Taylor Swift, aquela menina boazinha, que não faz mal a ninguém, completamente sem chão. Ontem, ele teve a grande responsabilidade de fechar o evento e pedir desculpas à jovem. Vou ser sincera: a única coisa que entendi ele dizer foi "Let's Have A Toast". Rappers são difíceis de compreender. Mas pelo que li hoje na internet, ele pediu desculpas. De um jeito diferente, mas pediu. Isso que importa!
Dia 16 de setembro tem VMB! vamos ver o que vem por aí!
:P
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